sábado, julho 18, 2009

Primeira Visita...

... ao Almada Forum!

Curiosidade: numa casa de banho com 5 lavatórios, só 2 deitavam água, só 1 tinha sabonete e este não estava em nenhum dos que tinha água!

Bom saber o estado das coisas:)

O Bom Filho A Casa Torna

Ou neste caso... Filhas!


Pois é, depois de 2 meses de desespero, lá apareceram as desgraçadas! Para alívio do coração de mãe que já chorava a sua perda:')

Obrigado ao menino da CF 2005-2010 que as encontrou escondidas na sala da CF!

domingo, julho 12, 2009

Diário De Uma Alma Incompleta

Não obrigatoriamente relacionado comigo. Só um tema sobre o qual me apeteceu escrever. Porque em alguma altura da vida já toda a gente se sentiu assim!

Para as minhas Amigas (e quem quer que se identifique)

Hoje o mundo acabou...

Para mim, pelo menos. Ou talvez só para mim. Para todos os outros, parece não ter mudado um único bocadinho. Mas para mim é tão real, que não entendo como mais ninguém vê.

Hoje arrancaram um pedaço do meu corpo, e com ele praticamente a minha alma inteira. Seria melhor assim, se não restasse um único fragmento. Mas foram cruéis ao ponto de deixar um pedaço para trás, e esse dói com a violência de dez mil punhaladas. E é suposto aprender a conviver com elas.

Estou cansada, tão cansada. Não sei o que custa mais, se a dor, se o cansaço. Mas hoje quase me afoguei. Há tanto que lutava, dizendo a mim mesma que o esforço valeria a pena, daria os seus frutos... e hoje quase me afoguei. Tentei sair sozinha deste remoinho de dois, mas na verdade os frutos nunca cresceram, ou os que o fizeram caíram demasiado depressa. E então saltei e nadei...

Então... porque é que dói? Somos naturalmente "programados" para sermos egoístas; estamos perfeitamente familiarizados com a "lei da sobrevivência": se não fizermos por nós, mais ninguém fará. Mas hoje saí a ganhar, e não me sinto no pódium.

Dizem que o tempo cura tudo, mas isso não me acalma o espírito. Talvez cure sem reconstruir, criando apenas uma grande e feia cicatriz para cobrir aquele local.

Hoje, o sol não brilha. Porque no pedaço que arrancaram, foi a luz que me guiava.
Hoje o vento não sopra. Porque naquele fragmento levaram a brisa que dava sabor à minha vida.
Hoje os pássaros calaram-se. Porque o sorriso que enchia de música o meu coração partiu, e com ele metade de mim.
Mas ninguém vê.

Hoje o mundo é um lugar estranho, onde vagueio sem rumo, no meio da noite que se ergueu em pleno dia, onde impera um grande e estranho silêncio.

Por isso, sim, o mundo acabou...
Assim que a porta se fechou nas tuas costas.

domingo, julho 05, 2009

CONVOCO...

...CORRENTE MUNDIAL DE PODER para aumentar a capacidade de decoranço de disciplinas da treta!!

Neurónios precisam-se...

sexta-feira, julho 03, 2009

Quando A Saudade Aperta...

Para uma das pessoas mais especiais para mim

Se aqui entrares e vires as minhas coisas espalhadas, não penses que quero roubar o teu espaço.
Se para aqui venho, não é por te querer "expulsar". É exactamente porque este é e sempre será o TEU espaço. O TEU cantinho.

Porque aqui posso ver as tuas imagens e ver-te a sorrir para mim. Porque aqui posso olhar em volta e ver os teus CDs, os teus livros, as memórias da tua vida, os teus passatempos, as tuas conquistas. Aqui posso inspirar-me em ti e pensar "vou conseguir, como tu conseguiste". Aqui posso olhar para a tua cama e lembrar-me de quando te vinha acordar, só para ficar a dormir ao teu lado um bocadinho, ou quando ficávamos a dizer palhaçadas de um quarto para o outro antes de adormecer. Posso lembrar-me de como detestava discutir contigo e de como gostava quando conversávamos como se fôssemos os melhores amigos.

O mundo dá voltas, avança, e já se sabe como eu tenho problemas em enfrentar isso; algumas voltas demoram mais a aceitar. Mas tu escolheste o teu caminho, deste este passo, e quero de VERDADE que sejas feliz.

Mas aqui será SEMPRE o teu canto. Por isso não me julgues...

É que aqui posso fechar os olhos, e imaginar que ainda estás aqui...

terça-feira, maio 05, 2009

É tudo uma questão de nomes...

A Sofia está grávida.
No final da semana passada a Sofia foi atropelada, ficando com fracturas múltiplas da bacia.
Felizmente os fetos estão viáveis.
Aguarda cirurgia e cesareana.













Alarmante?
Quado tiverem cães não lhes dêem nome de gente:)
Alguém pode ter um ataque cardíaco!

PS - A Sofia era uma cadelinha muito simpática, carinhosa e fofinha (características que vêm com o nome, sei lá:)) que esteve internada no Hospital da FMV neste fim-de-semana, a quem tive que mudar uma cama às 3h da manhã porque a pobre não tinha "momentos All Bran" há imenso tempo e graças ao super laxante administrado pelo sr Dr ela decidiu achar que esse era o melhor momento para soltar o que estava preso:S

quarta-feira, abril 15, 2009

Às Vezes Dá Para Isto...

Para a minha "Amiga":P Esta surgiu mesmo para ti, espero que percebas (inspiração canino-vegetativa versão texto:))


Às vezes quando vou passear a cadela dá-me vontade de cantar.

Não sei porque carga de água a minha cabeça há-de achar que ver uma cadela a passear de cá para lá no meio da vegetação é uma boa fonte de inspiração, mas a verdade é que não são poucas as vezes em que dou por mim com a cabeça cheia de ideias e a boca a criar uma qualquer melodia. A maior parte das vezes nem é uma coisa com nexo (mas também, os GNR conseguiram sucesso a falar de operações matemáticas!), são só notas que se vão formando na minha cabeça e palavras que lhes vou juntando para tentar fazer qualquer coisa de mais palvável.

A melodia surge, gosto dela. Apetece-me cantá-la, as palavras juntam-se-lhe. Quem sabe poderá ser o início de um refrão?

Não sei... Pode ser que um dia me lembre do telemóvel e as vá gravando, para as conseguir mostrar quando já não me sentir invadida pela inspiração canino-vegetante. Só sei que nesses momentos a minha vontade é de ter ideias, muitas ideias, dedilhar umas coisas, soltar a voz e cantar...

Por isso...

Olha... Vamos fazer músicas?

Desilusão (o mal de ler demais, gostar demais, imaginar demais...)

Por mais que o título pareça introduzir uma qualquer torrente de banalidades e sentimentalismos, serve apenas para expressar uma opinião.


No Domingo acabei de ler ("devorar" devia ser o termo melhor aplicado) o livro que há séculos andava para ler: "Twilight - Crepúsculo", o tão badalado livro da moda, e que eu, enquanto fã acérrima do estilo Fantástico e de tudo o que me transporte para um mundo pararelo de fantásticas deambulações mentais, onde possa dar largas à minha imaginação, não podia deixar de querer ler.

Capa original, que não gosto cá de substituições por capas com imagens de filmes

Quem me conhece sabe que ADORO ler! E que gosto de ler os livros antes de ver os filmes, para dar largas à minha imaginação e saber a história inteira (sim, porque os filmes têm esse irritante costume de cortar partes e partes da narrativa). E que regra geral acabo desiludida quando vejo o filme...

Pois então, adorei o livro, quis ver o filme (ainda não tinha visto). Ontem aproveitei uma oportunidade e comprei os outros dois livros da colecção, tendo-me debatido durante um tempo sobre se compraria o DVD (que estava à venda no mesmo sítio, até a um preço aceitável). Acabei por me decidir por não comprar e cair na piratiquice. Nunca agradeci tanto não fazer uma compra.

O filme, à vista da minha cabeça povoada de grandes expectativas, foi uma desilusão total, tão grande que me fez ter vontade de escrever sobre isso, à laia de desabafo ultrajado.

Para mim, este filme tinha tanto para ser tão bom! Até a escolha de actores se parecia enquadrar mais ou menos nas minhas expectativas (salvo algumas excepções). Era a possibilidade de Ver o que só conseguia imaginar. No fim, revelou-se uma salganhada de cenas sem linha condutora sobrepostas umas às outras, uma miríade de situações alteradas e um filme vazio de sentimento quando o livro o deixa transbordar em todas as páginas... Quando li, o que senti foi o crescendo de um sentimento que começa tão banal e se vai completando, transformando, unindo, como duas coisas que se vão aproximando e moldando até se transformarem numa coisa única completa, incapaz de existir de outra forma; foi toda uma história que, no auge da minha imaginação (quando leio tenho sempre momentos destes) quase conseguia imaginar como sendo minha, ou pelo menos desejar que assim pudesse ser.

O que vi no filme foi dois adolescentes que, de uma hora para a outra, parece que só mesmo porque os mandaram, decidem dizer "ah e tal, até estamos bem juntos e só assim naquela fica aqui comigo que é mais fixe". Fiquei desiludida com a quantidade de situações cortadas (já seria de esperar), pela ENORMIDADE de cenas adulteradas ou inventadas e a falta de sentimento patente em todo o filme. Culpa dos actores? Sejamos sinceros, e perdoem-me os fãs dos mesmo, mas nunca vi casal supostamente apaixonado para a eternidade com tanta falta de amor um pelo outro. O Edward parece que não sabia o que devia fazer, a Bella teve uma cara de enjoada do início ao fim, o que até lhe caía bem no "primeiro dia de aulas", mas que supostamente se devia ter iluminado quando a relação com o primeiro começa a crescer (mas realmente... que relação? Se calhar eles também foram apanhados na surpresa de que de repente era suposto estarem perdidamente apaixonados...). Para mim, a única coisa que se enquadra no Livro é a "Bella's Lullaby" (da banda sonora, que até não é mazinha, vá!), porque se se ouvir a música de olhos fechados, só a imaginar o cenário e o turbilhão de sentimentos que emana do livro, realmente ela é capaz de nos transportar para esse mundo e fazer-nos "viver" as coisas. As outras duas coisas que para mim se aproveitam do filme: o cenário (como boa fã de florestas não podia deixar de delirar com aquelas) e o jogo de basebol.

Não sei se consegui transmitir todo o sentimento que me assalta neste momento. Só sei que estou a ouvir a música e que esta sim, me traz lágrimas aos olhos, me arrepia e me deixa a sonhar com e por uma história assim... Não aquele filme! Esse, só me dá vontade de chorar de revolta...

sábado, março 21, 2009

Doce sabor a sal...

(À laia de prenda atrasada)
Para o meu Pai, que me deu o amor pelo mar

Tinha-se deitado na amurada. Gostava de ficar assim naquele "chão" móvel, como se fizesse parte dele, como se os movimentos do barco fossem os seus. Ali, o mar ficava mais perto, algumas gotas saltando do meio das outras para lhe virem beijar a cara.

Gostava de olhar para o mar e admirar os reflexos na água e como as suas cores mudavam com o vai-vem das ondas. Gostava de perder o olhar no infinito e imaginar o que apareceria ao virar do horizonte. Gostava de sentir a brisa sacudir-lhe os cabelos e cantar-lhe aos ouvidos. Gostava de brincar com as ondas, o barco subindo e descendo em movimentos subtis, acompanhando o movimento das águas, numa cavalgada que era mais um conjugar de movimentos que uma fuga à ondulação. Gostava quando as ondas eram corajosas o suficiente para rebentarem no convés e se espalharem em milhões de gotas. Gostava quando as gotas lhe salpicavam a cara, trazendo o cheiro do mar e o doce sabor do sal...

Gostava quando abria os braços no pico de uma onda e esta lhe trazia a promessa de um vôo.

Gostava de mergulhar e sentir aquele abraço frio, sentir a água preencher cada poro, nadar deixando a água tornar a fazer parte de si.

Gostava de adormecer com o embalar gentil das ondas e a canção dos murmúrios da água, como se aquela música saísse do seu próprio coração.

Boa noite, hoje durmo com as ondas...